Tratamento Convencional de Esgoto
Tratamento Convencional de Esgoto
Publicado em 29/04/2015 14:00
Água necessária a todos os aspectos da vida, líquido importante ao desenvolvimento humano, 71% de nosso planeta é coberto por água, ou seja, ¾ de uma superfície de 510 Km², onde 97% nos oceanos, 2% em forma de gelo e 1% água doce e desta 70% é utilizada na agricultura, 22% na indústria e os 8% em outros consumos. No mundo cerca de 80 países, hoje, enfrentam problemas com o abastecimento e cerca de 1,5 bilhões de pessoas não tem acesso á água de qualidade. Nas diversas utilizações da água, em média 80% resultam em esgoto, seja doméstico ou industrial. O esgoto doméstico ou efluente sanitário contém 99,9% de água e 0,1% de resíduos orgânicos, neste, é comum a presença de microorganismos patogênicos, responsável por algumas doenças de veiculação hídrica, para os efluentes industriais além da matéria orgânica, outras substâncias químicas tóxicas podem estar presente causando danos ao homem e ao meio ambiente, para isso, os sistemas de distribuição de água devem construir tratamentos para o esgoto produzido para que os impactos sócios-ambientais sejam os menores possíveis ao meio ambiente.
O SAAE de Aimorés construiu nos ano de 2000 uma unidade de tratamento de esgoto para atender a demanda de quinze mil moradores na sede do município, uma ETE, Estação de Tratamento de Esgoto, modelo UASB que consiste de um fluxo ascendente de esgoto através de um leito de lodo biológico denso e de elevada atividade metabólica anaeróbica, um dos princípios fundamentais do processo é a sua capacidade em desenvolver uma biomassa de grande atividade no reator, tendo uma eficiência de remoção de matéria orgânica superior a 95% de DBO no efluente que passa em quatro biofiltros aerados submersos no reator anaeróbico, são reatores com biofilme de última geração, tendo como função principal a remoção de compostos orgânicos e nitrogênio sob formas solúveis. O esgoto entra no sistema ocorrendo formação de colônias de microorganismos ( bactérias, fungos, protozoários, ect.) que em presença de oxigênio provoca uma série de reações desencadeando pelos microorganismos anaeróbicos a redução das moléculas orgânicas, como gordura, aldeídos, álcool, entre outras, esta oxidação pode ser definida como um processo de aeração de depuração biológica chamado lodo ativado modificado, enquadrado dentro de um grupo de tratamento de mistura completa com aeração prolongada, combinado aspectos biológicos, tais como, a oxidação de moléculas complexas pela respiração das bactérias, com aeração constante do efluente.
O fluxograma de tratamento da ETE e compõe-se de:
1 - pré-tratamento: uma grade média ( limpeza manual, situada na estação elevatória)
2 - tratamento primário: um reator anaeróbico de fluxo ascendente ( UASB)
3 - tratamento secundário: quatro biofiltros aerados submersos
4 – desidratação do lodo: três leitos de secagem.
5 – estação de bombeamento.
por Comunicação